Miriane Willers
Nossa história
efêmera
doce aproximação
divergência e convergência
luz e assombro
o tudo e a ausência...
O vento nos trigais
interrogações
meias-respostas
meias-verdades...
Assim somos nós
o silêncio e o caos
ora tão certos
ora sem saber nada mais
vontade de esquecer
e não saber o que fazer
com a ternura
o desejo
o constante risco...
Mas, apesar dos pesares
não quero singrar outros mares
permaneço ancorada
no cais do teu olhar...
(publicada no Jornal Zero Hora, p. 34, edição de 01/10/2012)